O animal é solitário encima da pedra.
Coberto por uma fina e espessa marca do tempo.
O sol nasce solitário e cobre a sua rígida estrutura.
As noites são solitárias.
O escuro é seu abrigo.
O luar é sua beleza.
O mar é seu inimigo.
A pedra é seu leito.
O pó é sua marca do tempo.
Que se desfragmenta pouco a pouco mostrando a sua pouca resistência ao tempo.
Animal preso, não acorrentado.
Não és vivo, porém não estás morto.
Apenas inerte na sua posição e móvel à linha do tempo
sábado, 28 de novembro de 2009
A Pedra da Onça (homenagem à Ilha do Governador)
domingo, 1 de novembro de 2009
Surtos de Letrado...
Copacabana de areia vermelha
Dias de chuva fazem o ser mergulhar em profunda tristeza.
O sol se foi, e a alegria das garotas na praia também.
O som do mar é forte, e as ondas se chocam com as pedras retirando fragmentos que se tornam o mais branco e lindo tapete em frente ao mar.
As garças sobrevoam o azul, à procura de sua refeição e alimento de suas proles, que gritam no alto das árvores concentradas em morros, o grito da fome.
Garotos se arriscam mergulhando dentro das ondas do mar só por satisfação do espírito de aventurar-se no mar revolto.
A mulher caminha na areia, com uma lágrima correndo em seu rosto e suas sandálias de grife nas mãos, perece pedir um ombro a chorar sua agonia interna.
Crianças correm sujas da areia pela calçada com um som alto e estridente as perseguindo.
Ouve-se um estalido.
A chuva engrossa.
As garotas param assustadas por um instante e correm à procura de um abrigo.
O som do mar se cala, e as ondas parecem mortas.
A areia se torna vermelha.
As garças voltam às suas árvores nos morros e alimentam suas proles.
Os garotos somem no mar.
A mulher anda em direção à água.
As crianças caem na calçada onde o desenho das ondas é mimético.
O barulho estridente se torna mais estridente e confuso, são gritos, gritos de socorro.
Dias de chuva fazem o ser mergulhar em profunda tristeza.
O sol se foi, e a alegria das garotas na praia também.
O som do mar é forte, e as ondas se chocam com as pedras retirando fragmentos que se tornam o mais branco e lindo tapete em frente ao mar.
As garças sobrevoam o azul, à procura de sua refeição e alimento de suas proles, que gritam no alto das árvores concentradas em morros, o grito da fome.
Garotos se arriscam mergulhando dentro das ondas do mar só por satisfação do espírito de aventurar-se no mar revolto.
A mulher caminha na areia, com uma lágrima correndo em seu rosto e suas sandálias de grife nas mãos, perece pedir um ombro a chorar sua agonia interna.
Crianças correm sujas da areia pela calçada com um som alto e estridente as perseguindo.
Ouve-se um estalido.
A chuva engrossa.
As garotas param assustadas por um instante e correm à procura de um abrigo.
O som do mar se cala, e as ondas parecem mortas.
A areia se torna vermelha.
As garças voltam às suas árvores nos morros e alimentam suas proles.
Os garotos somem no mar.
A mulher anda em direção à água.
As crianças caem na calçada onde o desenho das ondas é mimético.
O barulho estridente se torna mais estridente e confuso, são gritos, gritos de socorro.
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